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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Um sabado qualquer

Adorei este Blog...

como definido no Google, Através de um humor light, Carlos Ruas (o autor do blog) explora o lado cômico da existência, a partir do exato momento em que Deus, experimenta “criar o mundo”.



No princípio, Carlos Ruas criou Deus. E os quadrinhos andavam um tanto quanto vazios. Disse então ele: que haja outros personagens; e houve outros personagens. E constatou que humanos dialogando com Deus era bom. E disse Carlos: que haja sempre a exploração do lado cômico da existência utilizando-se de diversos elementos narrativos. E assim houve. E viu Carlos tudo o que fez, e eis que era muito bom.


Crianças são imaginativas, isso não há como negar. Durante nosso processo de descoberta do mundo, tendemos a criar imagens para tudo. E com a religião não é diferente. Quem recebeu uma educação cristã, como a maioria das pessoas no Brasil e em Portugal, não conseguia imaginar Deus sem criar uma imagem Dele. Acredita-se que a mais comum do universo infantil seja aquela de um senhor barbudo (às vezes calvo) que observa todos os nosso atos, aprovando-os quando bons e castigando-os quando maus. É a partir desta figura – tão nostálgica e comum a todos – que Carlos Ruas decide fazer humor.
Antes de dedicar-se aos cartuns, o autor fez teatro e trabalhou como palhaço, mas acabou formando-se em Desenho Industrial. Após a graduação, elaborou a arte gráfica de projetos em geral, mas nada de tiras. “No Brasil, poucos conseguem viver de tiras e era claro que eu não seria um deles”, disse Ruas. Porém, um dia a inspiração inicial chegou. Durante encontros com os amigos em bares, Carlos percebeu possuir certo tino para fazer humor com questões religiosas: “Todos riam, então pensei... Por que não criar um quadrinho nesse tema?”.


“As ideias começaram a surgir e não parei de desenhar. No mesmo dia criei os personagens e algumas tiras”. O autor, que tem Henfil, Laerte e Quino como grandes referências, diz que a melhor ferramenta para se trabalhar é a mão. Os desenhos são feitos primeiramente a lápis e nanquim para depois serem escaneados. Com a ajuda de softwares, as sequências são montadas e coloridas e só então estão aptas para publicação. Este processo demora de 3 a 7 horas.
 

Para mostrar seu trabalho, o artista não hesitou em escolher a internet: “O blog é uma maneira gratuita e prática de você divulgar algo, para quem está começando é perfeito! Não pensava em dinheiro, só queria que as pessoas vissem meu trabalho. Era um hobbie, adorava chegar do trabalho e desenhar a tira do dia”. E deu certo. Na oitava semana, sua página alcançou 2 mil acessos. Posteriormente, com a ajuda de sites populares e da propaganda boca-a-boca, conseguiu uma ampla divulgação, o que multiplicou o número de visitantes.



O Deus segundo Carlos Ruas aprende cada dia um pouco mais sobre o estilo de vida humano e não deixa de se surpreender. Com influências humorísticas que vão de Woody Allen e Chaplin a Monty Phyton, Ele já abordou questões como globalização, música pop, festas populares, aquecimento global, namoro virtual, desmatamento e até a criação do ornitorrinco. O Criador também serve como conselheiro ao ouvir as crises de relacionamento entre Adão e Eva, bem como a relação do casal com seu filho Caim – dono de uma personalidade à la Bebê de Rosemary.
Personagens ilustres também fazem parte do projeto. Nietzsche – um incontrolável assassino de deuses – já figurou em aparições hilárias. Freud também: durante uma sessão de psicanálise onde tinha Deus como paciente, perguntas sobre Sua infância foram feitas, o que rendeu a épica resposta “Eu não tive infância”. Darwin, Einsten, Niemeyer e, é claro, o Papa também estão no arquivo.
Carlos também brinca com entidades divinas de outras culturas. No “Boteco dos Deuses”, questões existenciais (e nem tão existenciais assim) são debatidas com o egípcio Íbis, o grego Zeus e o viking Odin. Iemanjá também já apareceu em meio a uma crise, chorando por não aguentar mais receber tantas flores.
Por se tratar de um assunto delicado, perguntado se já havia recebido acusações de blasfêmia ou algo do tipo: “É um humor light, acho que não passa uma critica ofensiva e acredito ter sido esse o meu diferencial. Mas sempre há os extremistas... Com esses não tem jeito. Num todo, são poucos os casos. Recebo em média uma reclamação por mês, geralmente por e-mail, onde, além de ser mandado pro inferno, dizem que Deus irá se divertir me torturando. Fora isso, tudo na normalidade.”. segundo Ruas.
Carlos Ruas http://www.umsabadoqualquer.com/ . As postagens são diárias, exceto aos fins de semana, porque até Deus descansou no sétimo dia.

E a produção não para: você pode conferir as 512 tiras publicadas até agora no site de


fonte:http://obviousmag.org/archives/2011/02/um_sabado_qualquer_por_carlos_ruas.html
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