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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 de setembro Independência do Brasil

Independência ou aaahhhhhh
Mais do que um grito às margens do rio Ipiranga, o dia 7 de setembro representa uma looonga história vivida por nosso país


O quadro A Pátria, de Pedro Bruno (1918), que retrata a bandeira do Brasil sendo bordada no seio de uma família, é a sua obra mais conhecida.
Encontra-se no Museu da República - no Palácio do Catete,

  
No fim do inverno, um pouco antes da chegada da primavera, o feriado de 7 de setembro costuma movimentar bastante os principais destinos turísticos brasileiros.

7 de setembro - Independência do Brasil por Pedro Américo
A data comemora a declaração de independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal, proclamada em 1822. Baseado numa recomendação do Conselho de Estado, reunido por José Bonifácio e pela imperatriz Leopoldina, o então príncipe regente do Reino do Brasil, na época com vinte e três anos e mais tarde aclamado como D. Pedro I, decide declarar a independência.

O feriado de 7 de setembro celebra o famoso Grito do Ipiranga, em que o herdeiro de D. João VI proferiu a frase Independência ou Morte!, junto ao riacho do Ipiranga, em São Paulo , para declarar o rompimento dos laços que subjugavam o Brasil a Portugal.

Tropas do exército português, concentradas em algumas regiões do território brasileiro, contestaram de forma violenta a independência do Brasil, que só foi oficialmente reconhecida por Portugal e pelo Reino Unido em 1825..

Mas mudou o quê?

Na real, depois do tal grito não mudaram muitas coisas por aqui. O País continuou sendo dominado por um imperador português, algumas pessoas ainda eram escravas e o mesmo tipo de economia se manteve. Essa independêcia só mudou mesmo o tipo de política do País, mas as pessoas que precisavam de uma vida melhor não sentiram efeito nenhum. Só em 1831 que D. Pedro realmente teve de voltar para a Europa, mas ele deixou seu filhinho, D. Pedro II, de 5 anos, para ficar em seu lugar! Esse período é conhecido como Regencial.
Essa época foi beeem conturbada na história brasileira, pois mais e mais revoluções aconteceram, principalmente de Estados que queriam se tornar independentes. Só muuuitos anos depois o movimento republicano ganhou força, com a abolição da escravatura, e no dia 15 de novembro de 1889, um marechal chamado Deodoro da Fonseca deu o golpe em D. Pedro II, proclamou a República e se tornou o primeiro presidente do Brasil. Bem... daí em diante tem muuuito mais história! Mas fica para uma próxima...



Parte superior do
monumento da Independência,
no Ipiranga, em São Paulo
Hino da Independência

Letra de Evaristo da Veiga e música de d. Pedro


Ao ser composto, o Hino da Independência do Brasil não tinha este nome. Nem sua música era a mesma que hoje é cantada nas comemorações da semana da pátria. O hino que homenageia nossa separação de Portugal tem uma história interessante, que vale a pena ser conhecida.
Quem o compôs foi o fluminense Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (1799-1837), que era livreiro, jornalista, político e poeta. Com a fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, Evaristo da Veiga tornou-se o patrono da sua cadeira de número 10.

A maior parte da composição que se inicia com os versos "Já podeis da pátria filhos" é anterior ao grito do Ipiranga e data de agosto de 1822. Favorável à independência, Evaristo da Veiga escreveu o poema que intitulou "Hino Constitucional Brasiliense" e o fez publicar.

O poema agradou o público da Corte, o Rio de Janeiro, e foi musicado pelo então famoso maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830), que havia sido professor de música do jovem príncipe dom Pedro - imperador Pedro 1º, após a
proclamação da Independência.

Idas e voltas

Com a abdicação de dom Pedro 1º, a Regência, o Segundo Reinado e - principalmente - a proclamação da República, o Hino da Independência foi sendo gradativamente deixado de lado. Somente em 1922, quando do centenário da Independência, ele voltou a ser executado. No entanto, na ocasião, a música de dom Pedro foi posta de lado, sendo substituída pela melodia do maestro Portugal.

Foi durante a
Era Vargas (1930-1945), que Gustavo Capanema, então ministro da Educação e da Saúde, nomeou uma comissão para estabelecer definitivamente os hinos brasileiros de acordo com seus originais. Essa comissão, integrada entre outros pelo maestro Heitor Villa-Lobos, houve por bem restabelecer como melodia oficial aquela composta por dom Pedro 1º.
 







Independência ou Morte




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